quinta-feira, 12 de março de 2009

A Crise e suas surpresas

Um mês longe.

E apesar da enorme saudade e vontade de escrever os acontecimentos me impediram, claro que não preciso entrar em detalhes e nem o pretendo fazer. Mas justifico minha ausência aqui, sobre um trauma irreparável da perda de queridos e amados amigos.

Diante dessa perda por um tempo fiquei desnorteada sobre o futuro e sobre e pra que nos preparamos, se não sabemos ao certo quanto tempo aqui ficaremos. Agora percebi que nunca vamos conseguir responder esta pergunta, portanto temos que viver nossas vidas da melhor maneira, e apesar de toda a tristeza devemos continuar fazendo o que gostamos. Portanto, voltei (de novo).

Agora pensando em pessoas que se foram, as vezes achamos que alguém sumiu para sempre, e derrepente eis que ele está ai pra todo mundo ver. Nosso nem tão excelentíssimo ex-presidente Fernando Collor de Mello volta a cena política, e a boca do povo.

Abaixo um entrevista que fiz hoje com 3 alunas do curso de Comércio Exterior da Unicsul, exercício desenvolvido na aula de redação. Fiquem á vontade para comentar.

Do outro lado da crise

Eliane, Patrícia e Cristiane, estudantes do 5º semestre de administração com ênfase em comércio exterior, revelam estar satisfeitas com a escolha do curso.
Patrícia, 20 conta que escolheu administração por que já trabalhava na área, enquanto Cristiane, 20 e Eliane, 20 têm visão de crescimento profissional.
As três amigas estavam na biblioteca na faculdade desenvolvendo um trabalho sobre a importação na china.

Conversamos sobre a crise e as meninas revelaram que os alunos do curso têm grande admiração e o que agradecer ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, que renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, na tentativa de evitar o processo de impeachment por acusações de corrupção.

Enquanto a maioria dos brasileiros lembra-se de Collor pela corrupção, pelo bloqueio das cadernetas de poupança “o famoso plano Collor”, as estudantes contam que tanto os colegas de classe como sua professora comentam as boas atuações do ex-presidente. Como por exemplo, a abertura do mercado brasileiro para as exportações, “É claro que o Collor fez muita coisa ruim, mas ele também fez coisas boas estimulando a economia brasileira com o mercado exterior, graças a ele existe a nossa profissão”.

Patrícia diz que seria capaz de votar em Collor para presidente, mas analisaria suas outras propostas, “não tenho medo do Collor, tenho medo é do povo que elege os políticos que estão no poder”.

Eliane que ainda não trabalha na área conta a dificuldade em conseguir um estágio, e diz que quer abrir sua própria empresa de importação e exportação quando terminar a faculdade, as colegas concordam com a proposta de ter seu próprio negócio.

É preciso ter empreendedorismo para poder crescer, enquanto as pessoas têm medo da crise, vai se sair melhor quem tiver coragem de investir.

Um comentário:

Danilo Corrêa disse...

Oi, voltei no seu blog, adorei o texto sobre a tal "crise". Na minha opinião Fernando Collor de Melo foi o político mais corrupto que o Brasil já teve.
Parabéns pelo blog, da uma passada no meu beijos.

http://danilofutebol.blogspot.com/