terça-feira, 24 de março de 2009

Twitter. O quê? Por quê? Como?

Não existe mais público e privado, e como cantou Anitelli "o tudo é uma coisa só".
Sempre quando se pensa que nada mais poderá acontecer, vêm algo e mostra o quanto estamos errados.

Caros blogueiros, quem ai usa o twitter?
Quem se arrisca a dizer qual a verdadeira grandeza dessa ferramenta?

Quando comecei a usar essa nova rede social, que virou febre mundial, me perguntei afinal para que servia aquilo.

Não sou, pelo menos por enquanto, nenhuma viciada no twitter. Tenho 16 seguidores, e sigo apenas 20 pessoas.

Na maioria amigos, ou gente interessante que tem o que dizer. O legal da novidade é a instantaneidade, você têm 140 caracteres pra dizer o que pensa. Já marquei bar com minhas amigas, já descobri materiais sobre comunicação interessantes e também já falei muita bobagem naquele espaço que parece terra de ninguém.

Diferente do orkut ou do msn, qualquer um pode te seguir, e não é preciso pedir autorização. Também não existem cadeados para que ninguém indesejável, veja o que você postou. É uma invasão autorizada.

No todo o twitter é legal, mas vejo mais sentido no seu uso principal, ou que deveria ser, pelo celular. Era assim que seus criadores, Jack Dorsey, Biz Stone e Eva Willians, imaginavam o serviço. A popularização da ferramenta na internet foi um acidente.

Hoje o twitter tem 6 milhões de usuários, no Brasil eles são na maioria, jovens na média dos 31 anos, profissionais de comunicação e tecnologia. Apesar da popularidade do serviço ele ainda não gera nenhum lucro para seus criadores, e eles confessam não saber como fazer isso.

Abaixo lista dos meus twitteiros favoritos.

André Deak - Jornalista
Beth Saad - Professora do Curso de Mestrado da USP de Ciências da Comunicação
Marcelo Tas - Jornalista
Rafinha Bastos - Humorista
Uma dica aos estudantes de jornalismo de São Paulo.

A Oboré abriu inscrições para o Projeto Repórter do Futuro, indico á todos que se interessarem em discutir o tem Amazônia, já tive oportunidade de participar do projeto Repórter do Futuro, em uma configuração diferente da atual, mas vale a pena.

Atenção inscrições somente até dia 27 de março. Acesse aqui.

Fonte: Revista Época, ed. 15 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Crise e suas surpresas

Um mês longe.

E apesar da enorme saudade e vontade de escrever os acontecimentos me impediram, claro que não preciso entrar em detalhes e nem o pretendo fazer. Mas justifico minha ausência aqui, sobre um trauma irreparável da perda de queridos e amados amigos.

Diante dessa perda por um tempo fiquei desnorteada sobre o futuro e sobre e pra que nos preparamos, se não sabemos ao certo quanto tempo aqui ficaremos. Agora percebi que nunca vamos conseguir responder esta pergunta, portanto temos que viver nossas vidas da melhor maneira, e apesar de toda a tristeza devemos continuar fazendo o que gostamos. Portanto, voltei (de novo).

Agora pensando em pessoas que se foram, as vezes achamos que alguém sumiu para sempre, e derrepente eis que ele está ai pra todo mundo ver. Nosso nem tão excelentíssimo ex-presidente Fernando Collor de Mello volta a cena política, e a boca do povo.

Abaixo um entrevista que fiz hoje com 3 alunas do curso de Comércio Exterior da Unicsul, exercício desenvolvido na aula de redação. Fiquem á vontade para comentar.

Do outro lado da crise

Eliane, Patrícia e Cristiane, estudantes do 5º semestre de administração com ênfase em comércio exterior, revelam estar satisfeitas com a escolha do curso.
Patrícia, 20 conta que escolheu administração por que já trabalhava na área, enquanto Cristiane, 20 e Eliane, 20 têm visão de crescimento profissional.
As três amigas estavam na biblioteca na faculdade desenvolvendo um trabalho sobre a importação na china.

Conversamos sobre a crise e as meninas revelaram que os alunos do curso têm grande admiração e o que agradecer ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, que renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, na tentativa de evitar o processo de impeachment por acusações de corrupção.

Enquanto a maioria dos brasileiros lembra-se de Collor pela corrupção, pelo bloqueio das cadernetas de poupança “o famoso plano Collor”, as estudantes contam que tanto os colegas de classe como sua professora comentam as boas atuações do ex-presidente. Como por exemplo, a abertura do mercado brasileiro para as exportações, “É claro que o Collor fez muita coisa ruim, mas ele também fez coisas boas estimulando a economia brasileira com o mercado exterior, graças a ele existe a nossa profissão”.

Patrícia diz que seria capaz de votar em Collor para presidente, mas analisaria suas outras propostas, “não tenho medo do Collor, tenho medo é do povo que elege os políticos que estão no poder”.

Eliane que ainda não trabalha na área conta a dificuldade em conseguir um estágio, e diz que quer abrir sua própria empresa de importação e exportação quando terminar a faculdade, as colegas concordam com a proposta de ter seu próprio negócio.

É preciso ter empreendedorismo para poder crescer, enquanto as pessoas têm medo da crise, vai se sair melhor quem tiver coragem de investir.