Dizem os ministros que votaram a favor da não obrigatoriedade do diploma, que esta exigência fere a constituição brasileira quando se refere a liberdade de expressão de todo e qualquer cidadão.
Alguns jornalistas e estudantes a favor da decisão do supremo, defendem ainda o jornalismo romântico, com a máxima de que jornalismo de verdade só se aprende nas redações.
E eu que pensava ser uma estudante utópica.
Primeiro, deve haver muito cuidado ao se falar que a exigência do diploma fere o direito a liberdade de expressão, a obrigatoriedade do diploma serve mais como um salva-guarda para os profissionais de jornalismo. Não, eu não compartilho do medo de alguns de que sem o diploma qualquer um seria jornalista, é claro que em alguns lugares se você se interessa pela profissão e tem um bom texto pode ser que você consiga uma vaga, mas quais serão as condições dessa vaga? Um salário abaixo do piso imposto pelo sindicato, e é claro que um jornalista graduado não iria aceitar.
Sobre a questão romântica de que jornalismo se aprende nas redações, vamos lá, pessoal não vivemos mais nos anos 50, época em que existiam pessoas com ideais, ética e moral, essa era a essência dos jornalistas graduados nas redações, dos repórteres que adquiriram suas experiências nas ruas.
Hoje isso não é mais possível, vide as intermináveis discussões nos bancos das faculdades, do porquê não existem hoje movimentos sociais fortes como os “caras pintadas”, o fato é que a faculdade ajuda sim a criar nos aspirantes a jornalista senso crítico, uma visão de mundo mais ampla e cultura.
Portanto, as justificativas do Ministro Gilmar Mendes para a revogação da obrigatoriedade do diploma são infundadas, ainda mais ditas nos tempos de hoje, com internet, orkut, blogs, microblogs onde qualquer um, pode dizer qualquer coisa, a qualquer hora, basta ter um computador, então por quê essas pessoas procurariam trabalhar em veículos de comunicação? O diploma têm a única função de proteção de uma classe trabalhista.
E eu que pensava ser uma estudante utópica.
Primeiro, deve haver muito cuidado ao se falar que a exigência do diploma fere o direito a liberdade de expressão, a obrigatoriedade do diploma serve mais como um salva-guarda para os profissionais de jornalismo. Não, eu não compartilho do medo de alguns de que sem o diploma qualquer um seria jornalista, é claro que em alguns lugares se você se interessa pela profissão e tem um bom texto pode ser que você consiga uma vaga, mas quais serão as condições dessa vaga? Um salário abaixo do piso imposto pelo sindicato, e é claro que um jornalista graduado não iria aceitar.
Sobre a questão romântica de que jornalismo se aprende nas redações, vamos lá, pessoal não vivemos mais nos anos 50, época em que existiam pessoas com ideais, ética e moral, essa era a essência dos jornalistas graduados nas redações, dos repórteres que adquiriram suas experiências nas ruas.
Hoje isso não é mais possível, vide as intermináveis discussões nos bancos das faculdades, do porquê não existem hoje movimentos sociais fortes como os “caras pintadas”, o fato é que a faculdade ajuda sim a criar nos aspirantes a jornalista senso crítico, uma visão de mundo mais ampla e cultura.
Portanto, as justificativas do Ministro Gilmar Mendes para a revogação da obrigatoriedade do diploma são infundadas, ainda mais ditas nos tempos de hoje, com internet, orkut, blogs, microblogs onde qualquer um, pode dizer qualquer coisa, a qualquer hora, basta ter um computador, então por quê essas pessoas procurariam trabalhar em veículos de comunicação? O diploma têm a única função de proteção de uma classe trabalhista.